terça-feira, 22 de setembro de 2015

PORTAL - GNA - EVANGELHO DO DIA - 22 SETEMBRO DE 2015 - A FAMÍLIA DE JESUS - POSTAGEM ESPIRITUAL - GNA - 5560


EVANGELHO 
(LC 8,19-21)
— O Senhor esteja convosco.
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— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor. 

Naquele tempo, 19 a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. 20 Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”. 21 Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

ANÁLISE DO EVANGELHO DE JESUS ESCRITO POR LUCAS -  GNA

Naquele tempo em que Jesus estava entre eles, a multidão ouvia os ensinamentos de Jesus, e chegou a Sua Mãe e seus irmãos ... disseram, Mestre Eles estão ai a Sua procura, e Jesus afirmou que a Sua Mãe e Irmãos são Aqueles que ouvem a palavra de Deus. Devemos entender dois pontos neste texto e no momento em especial, pois foi revelado a verdadeira família de Jesus. pois ali estava Maria a Sua Mãe e Seus Irmãos de sangue, e realmente era a família de Jesus que o texto se refere. e observem que algumas citações dos Evangelhos fatos relacionados aos Seus familiares já foram relatados. Existe pelos Católicos a predisposição de dizer que Irmãos, Somos todos os que vivem nesta família Crística. Outros afirmam que Jesus tinha Irmãos e Irmãs, filhos nascidos de Maria e outros que eram filhos de José, o Pai de Jesus que era esposo de Maria e viúvo, sendo estes seus filhos. Os esoteristas afirmam que Jesus teve QUATRO IRMÃOS E DUAS IRMÃS ...
Longe se vai as verdades deste fato, que nada modifica ou acrescenta a Missão do Mestre Jesus. O importante é se manter nas palavras ditas por Jesus, que Aquele que ouve as palavras DIVINA, É SUA FAMÍLIA NA UNIDADE QUE TODOS DEVERIAM VIVER.

A Família de Jesus - CLICAR PARA SABER MAIS 

www.espirito.org.br/portal/palestras/irc-espiritismo/.../pv281201.html

Na seara espírita, atuo como um dos administradores do IRC-Espiritismo, desde ... <Raphael_Carneiro> Sobre o tema dessa noite - A Família de Jesus - é ...

A FAMÍLIA DE JESUS [*]
Chegaram então seus irmãos e sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar. E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora. E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos? E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porquanto qualquer que fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe. (MARCOS, 3: 31-35).
Sobre a família terrena de Jesus, os Evangelhos trazem as seguintes informações: primeiro, a família de Jesus descendia de Davi (MARCOS, 12: 35-37), Maria, sua mãe (MATEUS, 1: 1-16) e José, seu pai (LUCAS, 3: 23-38), eram descendentes de Davi e as profecias anunciavam que um filho de Davi se sentaria no trono eternamente (ISAIAS, 9: 5); segundo, sobre o parentesco com João Batista, Jesus era deste primo – provavelmente primo de “segundo grau” – (LUCAS, 1: 36); e, terceiro, Jesus, o primogênito de José e Maria, teve seis irmãos, sendo eles Tiago, José, Judas, Simão e mais duas irmãs (MARCOS, 6: 3) – referências sobre os irmãos de Jesus podem ainda ser encontrados nos seguintes textos: MATEUS, 13: 55; JOÃO, 7: 1-9 e 10-13; ATOS, 1: 14; e, I CORÍNTIOS, 15: 7.
Os Evangelhos também trazem informações sobre quem eram os amigos de Jesus: os seus discípulos (MARCOS, 3: 13-19), Simão, Lázaro, Maria e Marta (JOÃO, 12: 1-3).
Compreendida a composição da família terrena de Jesus, a qual família se referia o Mestre nos versículos selecionados no preâmbulo deste capítulo (MARCOS, 3: 31-35), à terrena ou à espiritual?
O contexto desta passagem evangélica dá conta de que Jesus falava à multidão, quando sua mãe e seus irmãos chegam ao local da pregação, e ainda do lado de fora, fazem-se anunciar a Jesus – “Chegaram então seus irmãos e sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar. E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora”.
Jesus então respondeu àquele que lhe falava e anunciava a chegada de sua família: “Quem é minha mãe e meus irmãos?”.
Obviamente que Jesus não desdenhava de sua família, ao contrário, mais uma vez aproveitava a oportunidade para nos legar outro inolvidável ensinamento.
A esta pergunta de Jesus, Carlos Torres Pastorino (PASTORINO, Carlos Torres. Sabedoria do Evangelho, A Família de Jesus), nos esclarece afirmando que “A pergunta, aparentemente desrespeitosa para com Sua mãe, vem demonstrar que Jesus, em sua missão, não está preso pelos laços sanguíneos, tão frágeis que só vigoram numa dada encarnação. A família espiritual é muito mais sólida, pois os vínculos são espirituais (sintônicos) e não materiais (sangue e células perecíveis). Jesus não pode subordinar-se as exigências do parentesco terreno, mesmo em se tratando de Sua mãe. Com o olhar benévolo sobre os que O rodeavam, Jesus lança Sua doutrina nítida: o ideal é superior aos laços de sangue; a família espiritual é mais importante que a natural e sobreleva a ela. Nem se diga que há mais obrigação de cuidar dos “próximos” consanguíneos, mais do que dos estranhos, já que aqueles constituem uma “obrigação” (e por isso os romanos os designavam com a palavra “necessários”), e os outros “apenas” amizade. Não vale isso: pois se os parentes consanguíneos realmente amam o idealista e querem sua presença e assistência constante, por que também não se tornam seus discípulos espirituais e o acompanham por toda parte como os demais adeptos?”
Corroborando tal entendimento, os textos evangélicos confirmam que Jesus referia-se sim, à família espiritual.
Vejamos. “E estendendo a mão para seus discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos; porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe!’” (MATEUS, 12: 49-50); e, “Ele perguntou-lhes dizendo: ‘quem é minha mãe ou meus irmãos?’ E olhando em torno para os que estavam sentados em roda, disse: ‘eis minha mãe e meus irmãos’; pois quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (MARCOS, 34-35); e, “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: ‘minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a praticam’’ (LUCAS, 8: 21).
A lição do Mestre é hoje e será sempre muito valiosa, pois nos ensina que o laço consanguíneo, por mais forte que seja não será óbice ao desenvolvimento do espírito. O parentesco espiritual de fraternidade é e será sempre muito mais forte, afinal somos todos filhos do mesmo pai e, nesse sentido, Jesus é categórico: “a ninguém na Terra chameis vosso Pai, porque só um sois vosso Pai: aquele que está nos céus” (MATEUS, 23-9).
Outrossim, ainda sobre a parentela corporal e a parentela espiritual, os espíritos superiores, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 14, nos trazem, e de forma clara e objetiva, a real distinção entre uma e outra. Vejamos.
“Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
“Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (cap. 4, item 13.).
“Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
“A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: ‘Eis aqui meus verdadeiros irmãos’. Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.
Por derradeiro, convém recuperar a lição de Carlos Torres Pastorino (obra citada): “A cena evangélica, neste passo, mostra-nos como a individualidade deve tratar seus veículos. Muitas vezes o Espírito se retira ou trabalha, na meditação ou no estudo; e os veículos físicos vêm chamá-lo, porque o acham “fora de si”, desequilibrado. Mas o Espírito, de acordo com a lição de Jesus, precisa colocá-los em seu devido lugar. Eles têm que ser veículos que façam a vontade do Pai (Centelha Divina) e conduzam à espiritualização. Se quiserem atrapalhar, conclamando o Espírito para satisfação dos apelos do físico, das sensações do etérico, das emoções desequilibradas do astral e dos prazeres puramente intelectuais, não devem ser atendidos, mas rejeitados, quanto o Espírito busca seus pares, os que estão na mesma faixa vibratória”.
Segue Pastorino: “As exigências fisiológicas tendem sempre a afastar o Espírito de sua ascensão evolutiva, e por isso a personalidade é, realmente, um ‘satanás’ ou ‘diabo’, que tenta desviar todos os impulsos que levam ao Sistema, ao polo positivo – que é árduo de conquistar – para arrastá-lo para o polo negativo, onde tudo é mais fácil, agradável e satisfatório. Mas o Espírito prevenido pelo ensino do Mestre recusa ouvir-lhe essas exigências, e lhe responde autoritariamente que, se quiserem algo dele, o acompanhem na sua evolução, como servos dóceis e eficientes”.
[*] José Márcio de Almeida, Semeando o Evangelho [À Luz da Doutrina Espírita], A Família de Jesus, p. 63-71, Ed. Clube de Autores/SEDDE, 2013.


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